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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Crédito de Carbono (importante)

Uma das grandes preocupações que a humanidade vem enfrentando nos últimos tempos é em relação à escassez de recursos advindos da natureza, pois durante um longo período estes tem sido retirados e não repostos. É neste contexto que se encontra o tema relacionado à questão ambiental, principalmente em relação a sua proteção, pois caso tal fato não venha a ocorrer o planeta logo se acabará.
Ao se falar em ecossistema urbano o que se deve ter em mente é que este advém da interação do homem com os elementos que vem da natureza, ocasionando deste modo uma relação entre homem em meio ambiente, formando assim o ecossistema urbano.
O ambiente nada mais é do que uma interação com o ser humano, ou seja, uma interação da sociedade com o meio ambiente, vindo deste modo a formar a paisagem. Tal interação acaba por vir a constituir o ambiente chamado urbano, pois é a relação homem e ambiente que forma a paisagem como uma forma de percepção desta relação. Deste modo pode-se dizer que o ambiente urbano é uma interação entre homem e o espaço que é construído, e deste com a natureza, vindo a formar uma interação entre população e meio ambiente.
E é diante destas breves explanações que se pode realmente ver o impacto ambiental, pois é por meio da intensidade existente na relação homem e ambiente que advém o impacto, pois este acaba por se caracterizar por meio da influencia do homem. O impacto ambiental é visto como uma alteração no meio ambiental, podendo ser esta de ordem física, biológica ou mesmo química em relação ao meio ambiente.
A influencia no meio ambiente pode vir a ocasionar um grande desequilibro no ecossistema tido como natural. Com isto o que vem a caracterizar o impacto sofrido pelo meio ambiente são as alterações que podem ocorrer, e a possibilidade de absorção desta. Deste modo entende-se como impacto ambiental qualquer tipo de alteração que venha a ser produzida pelo ser humano, bem como por qualquer de suas atividades em relação ao meio ambiente, sendo que tal impacto não seja possível de ser absorvido pelo meio ambiente.
A degradação natural e espontânea do meio ambiente, por entre os tempos, está relacionada às mudanças ambientais do planeta, incluindo-se aí a extinção de espécies animais, o desaparecimento de espécies vegetais. No entanto, a partir do registro do ser humano no planeta, são percebidas mais evidentemente alterações nos ecossistemas com maior profundidade e rapidez, incluindo-se nessa afirmação, como exemplos, a proliferação de doenças, a poluição do solo, ar e águas entre outros, como até mesmo a diminuição dos recursos minerais.
Daí em diante, constata-se a permanente evolução da produção e progressões e inovações tecnológicas que conduzem o homem a patamares elevados de confortos, praticidades, rapidez, etc. pautados. No entanto, em muitos casos, revela-se em desenvolvimentos inconscientes acerca do caráter finito dos recursos naturais do planeta. O crescimento dessa situação começa a criar uma nova abordagem para o assunto e os impactos ambientais passam a gerar preocupações em todo o mundo.
Esse cenário faz com que seja constatado que a vivência de nações desenvolvidas industrialmente revela danos à natureza e ao meio ambiente, comprometendo a extinção de recursos hoje vitais à sobrevivência do planeta, como a água. De certa forma, essa experiência acaba por afetar os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, na medida em que a destruição da natureza afeta diretamente a existência das futuras gerações.
O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 pelos países signatários, começou a mostrar essa triste realidade: o planeta está mudando. São gerados gases em quantidade suficiente para mudar a ordem natural da atmosfera, resultando nesse fenomenal processo de aquecimento.
Nesse protocolo, os países que tivessem grandes áreas florestadas, que absorvem naturalmente o CO2, poderiam usar essas florestas como crédito em troca do controle de suas emissões. Devido à necessidade de manter sua produção industrial, os países desenvolvimentos, os maiores emissores de CO2 e de outros poluentes, poderiam transferir parte de suas indústrias mais poluentes para países onde o nível de emissão é baixo ou investir nesses países, como parte de negociação.
Com isso a relação meio ambiente e desenvolvimento está deixando de ser conflitante para tornar-se uma relação de parceria. Percebe-se, portanto, que as organizações de um modo geral não podem mais desconsiderar os aspectos relacionados à preservação do meio ambiente. Diante disso, a variável ambiental vem se tornando mais um importante diferencial competitivo com o qual as empresas devem se preocupar.
A criação dos créditos de carbono causa uma centralização da poluição nos países industrializados, através da negociação em mercado de capitais, um termo muito utilizado é o chamado “direito de poluir”.
A negociação dos Créditos pode gerar externalidades, já que países e empresas que não conseguem atingir a sua meta entram em mercado para adquirir os créditos mantendo o seu nível de emissão atual.
Alguns projetos são gerados para influenciar algumas empresas ajudando no desenvolvimento e expectativas ambientais. A discussão se propaga quando os créditos emitidos são negociados, criando mais capitais e direitos para alguns países e empresas; a discussão aumenta quando citamos a possível posição de créditos de carbono como uma nova commodity; isto muda a contextualização do mercado de capitais e uma futura serie de novos produtos a ser negociado.

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