Sobre a cama, olhando para luz artificial que me instiga a imaginação, ao som de Mozart imagino a voz do criador entre as diversas vozes na melodia antiga que não escuto mais.
Melodia vibrante e competitiva que me leva para luz do luar Paulista entre as árvores do meu quintal, entre os gritos dos vizinhos e a escassez de água.
A escuridão me condena, a liberdade já diz o significado da vida, as paredes de tijolos não se mexem e as nuvens fixas se movimentam com o movimento terrestre, a chuva cai e meus olhos transbordam de lágrimas.
3 comentários:
Que salada de sentimentos e impressões... Acho que todos nos sentimos assim de vez em quando, presos e livres, ao mesmo tempo. As paredes e o teto podem tentar paralisar nossos movimentos, mas não às nossas mentes.
"... a chuva cai e meus olhos transbordam de lágrimas." Foi lindo! Só espero que não tenha sido de tristeza.
Amei!
Isso já aconteceu comigo, exatamente assim, só q n era Mozart, era Arctic monkeys. Foi do nada meu choro, inevitavel.
Oi, Carlos.
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